This isn't a romance.
It is a stare down
at a single glance.
A battle of one that took a chance
and put heaven on a countdown.
This isn't a romance.
It is a stare down
at a single glance.
A battle of one that took a chance
and put heaven on a countdown.
Estou tentando
superar
sua força gravitacional.
Apenas por instantes
escapar
do seu campo de influência.
Das suas curvas
no espaço-tempo
que causam essa efêmera órbita
demasiadamente lunar.
Como numa admiração venusiana
desigual
entre celestes.
Ah! quem me dera viajar numa galáxia de afetos
síncronos! Assim como os olhares que,
cintilantes feito as estrelas,
acompanham um ao outro num balé sideral.
Sei que o êxtase desse poço vasto, escuro e retorcido
causa certo fascínio
— como um presente do universo
que se desembrulhou em grande densidade.
Mas durmo cansado.
Cansado durmo e sonho.
Durmo, sonho e deleito-me
num atraente sistema estelar binário.
A perene reciprocidade no infinito universo é tão bela!
Qual argila é primordial
pra remendar um vaso partido?
Quantas cerâmicas são necessárias rachar numa existência?
Se grande dedicação é precisa
pra aplacar uma mágoa sentida?
Tua mágoa carrega culpa mas,
é revestida por dor ou rancor?
Quantas cumplicidades
pra fazer um novo amigo?
Como cativar com o silêncio? Sedutor?
Queres amar e conviver
sem entrega? Sob uma couraça que blinda-te e, sempre,
cala.
Quanto ressentimento
carrega teu perdão?
Nesse silêncio carrega
teus afetos.
Como o chiar radiofônico de uma transmissão
pela metade.
Como o ritmo distante dos trens que partiram da estação.