A fagulha que se dá
no peito,
o andar disfarçado,
encarado,
sem jeito.
Um nome
pra escrever ao vento,
onde não se vê:
se sente,
e não sai do pensamento.
A imagem fixa
que embriaga,
conhece,
entorpece,
vaga...
Passos,
algumas vezes dados
em direção ao outro,
só resultam em desencontro,
quase sempre atrasados.
Os olhos,
que, lindos e tímidos vinham,
param,
encaram,
desviam...
As noites
cada vez menos sonolentas,
lembrando,
pensando;
noites sempre lentas.
A dor,
sentimento profundo,
penetrante,
constante;
a melhor dor do mundo.
...
Sinto falta,
da fagulha,
que se apagou;
de um nome,
que não encontro;
dos passos,
hoje adiantados;
dos olhos,
janelas diretas da alma;
das noites,
tão sonolentas quanto o dia;
da dor,
Ah! Sim!
É falta dela que eu sentia!
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